quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Anatel instituirá metas de qualidade para internet 3G ainda em 2011

O gerente-geral de Comunicações Pessoais Terrestres da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Bruno Ramos, disse que a agência vai instituir metas de qualidade para o serviço de banda larga móvel (3G) ainda este ano. Hoje não há metas de qualidades para o serviço 3G, apenas para a telefonia celular. Essas metas vão constar no novo regulamento do serviço de telefonia móvel. Segundo o gerente, entre as regras, deve constar a taxa de cumprimento efetivo da velocidade contratada. Bruno participa de audiência pública da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática sobre a qualidade da telefonia celular e da internet móvel no País. Ele informou ainda que a Anatel instaura, anualmente, os chamados Procedimentos para Apuração de Descumprimento de Obrigações (Pado), instituindo multas para as operadoras. Porém, segundo ele, há dificuldade para o efetivo pagamento das multas, devido ao grande número de recursos . “A Câmara poderia fortalecer as ferramentas do órgão regulador na imposição das multas aplicadas”, disse. (Agência Câmara)

Tiririca vai ao Planalto defender projetos da área de cultura

O deputado federal Tiririca (PR-SP) participou de audiência nesta quarta-feira, à tarde com a ministra Ideli Salvatti, da Secretaria de Relações Institucionais, para pedir urgência na aprovação de projetos da área de cultura. Tiririca chegou ao Palácio do Planalto acompanhado de uma comissão de artistas formada pelos cantores Sandra de Sá, Frejat e Fernanda Abreu, entre outros. O objetivo é pedir que o governo se empenhe na aprovação de projetos que tratam do tema – como o Vale Cultura, o Programa Nacional de Fomento e Incentivo à Cultura (ProCultura) e a PEC 150, que propõe vinculação de receita para a área. “Há três ou quatro anos a gente vem a Brasília e faz a mesma coisa. Agora, chega de papo”, disse Sandra de Sá. Para Fernanda Abreu, a cultura ainda não está na pauta das políticas públicas do Executivo. “Não adianta a nova classe média comprar iPods se não há políticas para que elas leiam livros, escutem CDs. A cultura precisa estar no centro do debate político do País”, comentou. (Estadão)

A alfabetização de Jovens e Adultos




A alfabetização de Jovens e adultos
A alfabetização de jovens e adultos tem uma visão ampla dentro do contexto social, onde as pessoas possam continuar aprendendo ao longo de toda sua vida. A alfabetização só ganhará sentido na vida de jovens e adultos se eles puderem aprender algo mais que juntar as letras. Desse modo eles precisam desenvolver novas habilidades, criar novas motivações para transformar a si mesmo e desenvolver o seu cognitivo para que sua função diante da sociedade não seja apenas de direitos e deveres e sim de um cidadão crítico e reflexivo diante das questões sociais, culturais, e ambientais de modo propositivo e participativo.
No entanto alfabetizar-se é, sobretudo um processo político, de conquista de cidadania no qual pessoas excluídas de seus direitos sociais, civis e políticos tem direitos a uma educação de qualidade, pois é preciso reconhecer que os jovens e adultos são portadores de culturas e que os mesmos trazem bagagem cultural diversa,  relacionada ás suas biografias e ao contexto em que vivem, entre outros aspectos. As ações de alfabetização devem está conectadas a possibilidade de ampliar e aperfeiçoar novos conhecimentos e habilidades na vida dos educandos.
Portanto para que se tenha uma alfabetização de jovens e adultos de qualidade torna-se necessário que os educadores sejam investigadores reflexivos e criativos em suas práticas e que estabeleçam interações com os educandos nas quais respeitem seus valores, sua cultura e seu processo de aprendizagem, de saberem escutar e interpretar suas expectativas, pois o grande desafio consiste em estabelecer um processo de formação permanente, promovendo aprendizagens relevantes para atuação profissional e para o desenvolvimento de práticas que respondam a um conceito amplo de alfabetização e ás demandas educativas desses grupos.

Autora: Maria Cleuza Bispo da Silva